quarta-feira, 29 de agosto de 2012
A vida nas estantes
Findos três longos dias de bricolage e arrumações, os livros cá de casa estão, enfim, um pouco mais organizados. Os do José Rodrigues Miguéis todos juntos, na estante mais alta, os Walser enfim reunidos, os africanos rearrumados (excepto os do Rui Duarte de Carvalho, que ainda não encontraram poiso certo e continuam em peregrinação pela casa, como se isto fosse o Namibe e o Rui tivesse reencarnado nos seus livros), os Philip Roth com folga suficiente para acolherem entre si os tresmalhados e o Goodbye, Columbus, assim que tiver terminado a leitura, os Graham Greene aconchegados como deve de ser. Só as estantes dos brasileiros e dos castelhanos continuam um pouco caóticas, sobreocupadas, efeverscendo e a rebentar pelas costuras — excessivos e fundamentais, evidentemente.