Os mais recentes desenvolvimentos na cena política internacional demonstram que, se não fosse liderada por um louco autocrático e fascista, a Rússia poderia ser hoje um parceiro privilegiado da Europa ocidental (cuja morte foi ontem anunciada por Trump). Com Putin no Kremlin, porém, os europeus estão condenados a marinar entre o fogo e a frigideira, à mercê dos mitómanos manipuladores fascistas que nos calharam em sorte. No ponto em que estamos, só uma catástrofe de proporções planetárias nos poderá devolver ao caminho da civilização, do humanismo e da decência. E nem sequer estou a ser pessimista.