Diversos indivíduos têm dito coisas relativamente sensatas a propósito do plano europeu de rearmamento, destinado a garantir que "somos capazes de nos defender sem a ajuda dos Estados Unidos da América de Trump". A necessidade parece evidente, tendo em conta, desde logo, a ameaça iminente do vizinho russo, a quebra de lealdade do amigo americano, a imprevisibilidade turca num cenário de dissolução da NATO e o crescente poder militar chinês, só para referir o mais óbvio. Agora imaginem, se quiserem ter o dia estragado, uma Europa rearmada, onde os respectivos países vão sendo progressivamente liderados pelos fascistas cujas votações não têm parado de crescer nos últimos anos.