terça-feira, 6 de março de 2012
Gabriel García Márquez, 85 anos de revisitação
Gabriel García Márquez faz hoje 85 anos e eu nunca me esqueço de que, se vim a ser um leitor, e tudo o que isto permitiu depois, o devo em grande parte a ele (e ao facto de um dos meus colegas contabilistas me ter emprestado, há uns 25 anos, o Cem anos de solidão).
Gostei tanto de Cem anos de solidão que o comprei depois de tê-lo lido - para que estivesse sempre perto, à mão de uma qualquer (re)leitura nostálgica. E, depois, li também O Outono do patriarca, Do amor e outros demónios, O amor nos tempos da cólera, Doze contos peregrinos, Notícia de um sequestro, Horas más, A revoada, O general no seu labirinto, Ninguém escreve ao coronel, Olhos de cão azul, Notícia de um sequestro, Os funerais da mamã grande, Crónica de uma morte anunciada, A aventura de Miguel Litín clandestino no Chile, Ninguém escreve ao coronel, A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada, Memórias das minhas putas tristes e também a autobiografia Viver para contá-la. As lombadas ali estão, perfeitamente alinhadas, e hoje lembrei-me delas, e dos livros que nelas há, por causa das notícias sobre o aniversário de Gabo.
Constato que tenho saudades de lê-lo e hoje parece-me um dia tão bom como qualquer outro para revisitar algum dos livros que me instigaram a escrever. Obrigado. Ou, se preferirem, a culpa também é dele.