Foi-me concedido, nem sei bem porquê, o privilégio da amizade da Ana Paula Tavares e a possibilidade de ter sido seu parceiro de crime em dois projetos vagamente literários (ambos sob a batuta do Paulinho Assunção, já agora), Os Olhos do Homem que Chorava no Rio e Verbetes para um dicionário afetivo. Poderão, pois, imaginar o quanto estou feliz por lhe terem atribuído este ano o Prémio Camões. Quando avança potente e seguro, o rio encontra sempre a sua foz.