Chamada a um tribunal a propósito da divulgação pública, com objectivos xenófobos, de uma lista de nomes (alegadamente não portugueses) de crianças inscritas numa escola em Portugal, a principal influencer juvenil do partido neo-fascista disse ontem que não está arrependida e justificou-se explicando que o acto ignóbil constituiu «um exercício de retórica política». A manobra mediática de Matias serve, com efeito, para justificar tudo e mais alguma coisa. Também devia ser óbvio que aquele partido repleto de criminosos da mais baixa extração não vai limpar coisa alguma e muito menos um país inteiro. Só não sou ainda capaz de determinar em que género de retórica política se inscreve a atividade (pelo menos) fotográfica de Luís Portilheiro, o candidato do Chega à União de Freguesias da Sé e São Lourenço, em Portalegre.