Não me parece completamente mal que o Governo pretenda condicionar a atribuição da nacionalidade portuguesa à realização de exames que comprovem a proficiência linguística de nível básico e o conhecimento da cultura, da história e dos direitos fundamentais da república. Julgo até que devíamos ser um pouco mais ousados, impondo estes critérios a todos os cidadãos. Talvez assim nos livrássemos de uma grande quantidade de iletrados que, por ignorância, se transformaram em votantes de partidos e de políticos com programas nacional-fascistas.