quinta-feira, 5 de maio de 2011

Agora sim, viver como se não houvesse amanhã

Esta manhã, no decurso de uma conferência de imprensa, o ministro das Finanças (e agora filósofo) Teixeira dos Santos, respondeu a uma pergunta qualquer sobre "o futuro", considerando qualquer coisa como "é melhor não falar do futuro, já que cada vez que falamos do futuro nos arriscamos a estragá-lo". É, parece-me, uma excelente síntese do momento actual e do buraco em que estamos metidos. Perdidas todas as garantias para as quais contribuímos pagando impostos (e outras deduções) anos a fio, resta-nos agora viver como se não houvesse amanhã.