Acabo de ler que morreu o Ruy Duarte de Carvalho. Uma coisa brutal. Não o conheci (parece-me que vou perdendo a oportunidade de conhecer quase todos aqueles que admirava muito), mas viajámos juntos - pelo deserto do Namibe, pelo bairro de Alvalade de Luanda, pelo Brasil do rio de S. Francisco, pelo Kwando. Perdi, pois, um companheiro de viagens. Faça-se silêncio — silêncio como suponho que haja à noite no deserto, entre Cahinde e Vinganjaganja.