domingo, 5 de junho de 2022

God save the queen's hologram


Se bem compreendi, a festarola que mais "jornalistas" portugueses mobilizou na última semana aconteceu numa ilha relativamente longínqua, na qual as pessoas apreciam usar chapéus ridículos e dizer coisas extravagantes. Nessa festividade, a celebrada fez-se substituir nos festejos por um filme em que tomava chá com outra personagem de ficção — um urso de peluche, creio —e por um holograma em que acenava para a multidão. Posso estar equivocado, mas parece-me a metáfora mais perfeita do tempo que vivemos. Só faltou que a velha aparecesse a cavalgar um unicórnio em S. James's Park (coisa que, creio, há-de acontecer no próximo Jubileu).