Estou um pouco mais aliviado, obrigado. O que não significa que os resultados eleitorais de domingo me tenham deixado satisfeito. Não gosto, muito sinceramente, de maiorias absolutas e temo as suas (inevitáveis?) consequências. Relativamente ao crescimento dos fascistas, racistas e ultraliberais, vejo-o como uma decorrência normal do desaparecimento do CDS (dos quase vinte deputados que o CDS chegou a ter e que passaram a estar divididos em duas fatias). Agora, ao menos, sabemos quais deles são os fascistas e racistas (nem sequer falta, como no velho CDS, um deputado etnicamente diverso para mostrar aos jornalistas e procurar negar o óbvio) e onde estão os amigalhaços dos ricos, dos plutocratas e da maçonaria. Ficou tudo um pouco mais claro. Daqui para a frente, a progressão aritmética dos dois partidos que herdaram as cadeiras do CDS terá de ser feita apenas à custa do PSD (dos racistas, fascistas e ultraliberais que continuam escondidos no PSD), o que não é necessariamente mau.