quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Justiça poética









Não sei já onde foi que li, há dias, uma notícia segundo a qual o líder italiano do chalado movimento anti-vacinas estava internado nos cuidados intensivos de um hospital qualquer, infectado e doente de Covid-19. Hoje, no El País,  lê-se o caso de um homem que nem sequer acreditava na existência do vírus e que agora também resiste à chegada da morte ligado a uns tubos e a umas máquinas, graças aos quais a ciência consegue mantê-lo ainda vivo. A ciência é assim: compadece-se e salva mesmo aqueles que a negam e recusam, depois que o universo se compõe para promover belos actos de justiça poética.