quinta-feira, 15 de maio de 2025

O que queremos

 Numa entrevista recente, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou que "o eleitor só não se livra de Luís Montenegro se não quiser". A crer, porém, na generalidade das sondagens publicadas nas últimas semanas, é muito possível que os portugueses aceitem continuar a ter como primeiro-ministro um (outro) videirinho aldrabão. Ainda pior do que isso, é também provável que, como aconteceu há um ano, acabemos por dar a maioria absoluta dos nossos votos a um conjunto de partidos nos quais se abriga a pior ralé do país, entre especialistas e protagonistas em negociatas indecentes, mentirosos compulsivos, especuladores imobiliários, tratantes, dissipadores de fundos públicos, hipócritas, destruidores da escola, da saúde, da providência e do património que é de todos, especialistas em fraude e evasão fiscal, repartidores de vantagens indevidas, ladrões de malas, fascistas, abusadores de menores, racistas, gente com pouco carácter, xenófobos, agressores domésticos, mussolinis de carnaval, manipuladores compulsivos e, enfim, todo o género de indivíduos desprovidos de sentido de Estado e dos mais elementares princípios éticos. Se é este o país que queremos, é este o país que teremos.