sexta-feira, 2 de maio de 2025

Matar fica mais barato do que tomar café

 Tem sido notícia do outro lado da fronteira a revogação de um contrato entre o Estado espanhol e uma empresa israelita para o fornecimento de 15.300.000 balas ao exército do país vizinho. Hoje, no El País, o Juan José Millás fez as contas: dividiu os 6.642.900 euros que Espanha devia pagar pelas 15.300.000 munições e concluiu que cada projéctil custa 43,4 cêntimos. "Um terço do preço de um cimbalino num café de bairro", acrescenta. Matar deve, assim, ser das poucas coisas cujo preço não está pela hora da morte.