É um regalo observar de que modo o/a tuga comum pratica a arte do "óbvio bom senso", prescrita por sua excelência o primeiro ministro. Caminhando quase rente ao mar, com toneladas de ar quase puro a toda a volta, e com muita pouca gente para disputar o oxigénio desses largos e matinais sorvos, o indígena lusitano, e nisto não creio que se distinga especialmente dos autóctones de outras nações, leva a máscara cirúrgica na tromba com toda a circunspecção, mesmo se, às vezes, arrisca assomar o empertigado nariz fora do artefacto. Outros há, de feição mais mística, que usam a máscara no queixo, ou dependurada de uma das orelhas, servindo-se do apetrecho como se de um amuleto se tratasse, ou como ao sinal de uma fé qualquer que deva assarapantar o vírus, seja ele qual for. No fundo é tudo muitíssimo normal ou previsível. Bastava ter convivido com estas peças antes.