Saí do quarto, evidentemente. Agosto é (é? ainda é?) mês de praia, de esplanada, de sofá, de mesa. Fui à Mancha de
Quijote e aos sertões de Angola. Percorri as estradas desse sítio que se chamou Jugoslávia e vi os campos de Pousaflores. Estive em Olinda e na costa leste de Inglaterra. Passei pelo Congo, pela Costa Brava e por outros sítios cujo nome já esqueci. Hoje, pela mão do João Paulo Borges Coelho, entrei em Lourenço Marques pelo mar e vi o Hertzog baloiçando nas águas. Era 1918 e tinha estado a chover. E em toda a parte estive sem sequer sair dos livros.