O Paraguai perdeu, sim, mas foi possível perceber a diferença que faz ter um treinador que sabe escolher os jogadores e fazer com que, depois, actuem como uma equipa, obedecendo a uma estratégia traçada em função (também) do adversário. Não se viu hoje a Espanha e quase não se viu Villa, excepto na recarga a uma bola devolvida pelo poste. Mais importante: embora mais defensivo e cauteloso, o Paraguai até podia perfeitamente ter ganho o jogo - e isto é algo que Portugal, exceptuando no jogo contra os desgraçados da Coreia do Norte, nunca esteve sequer perto de conseguir fazer.