domingo, 22 de novembro de 2009

Tetro



Ainda não sei o que pensar de Tetro, o mais recente Francis Ford Coppola. Gostei do preto-e-branco, das texturas do bairro de Boca, de um certo ambiente dark, da presença luminosa de Maribel Verdú e da subversão edipiana, conquistando o drama o direito a um final feliz. Mas ainda não sei o que pensar de Tetro, sobretudo por não ter apreciado por aí além a abordagem gótica de certos momentos, nem a tentação pelo piscar de olhos ao universo de Pedro Almodovar, nem os flashes teatrais. Talvez tenha que rever tudo outra vez para compreender. Sou um pouco lento, bem sei, mas Coppola tem comigo crédito suficiente para cometer estes excessos.