Alguém, decerto brilhante e bestialmente preocupado com o futuro da humanidade, propõe que as segundas-feiras passem a ser dias sem carne e, logo, dedicados ao exercício insonso e pusilânime do vegetarianismo e de outras práticas gastronómicas igualmente aberrantes. Ignoram, decerto, que quem passa o ano inteiro a pastar não dispõe da presença de espírito necessária para pensar em que dia da semana está quando se lhe apresenta a festiva oportunidade de se atirar de cabeça ao delicado pitéu da entremeada.