Noventa e oito mil milhões de euros. Leram bem. Noventa e oito mil milhões de euros é quanto o nazi sul-africano que manda nos EUA se propõe pagar pela OpenAI, uma das empresas que desenvolveu um motor de inteligência artificial. Sucede que o dono desta empresa respondeu à oferta com um singelo (e educado) "não, obrigado".
O celerado cor-de-laranja e o Goebbels africano podem ter sido sufragados pelos seus compatriotas para afirmarem todas as imbecilidades criativas que lhes ocorram. Mas (ainda) não são imperadores do mundo. No Canadá ou em Gaza, na Gronelândia ou no Golfo do México, na Ucrânia ou em qualquer outro local que a dupla possa cobiçar, a perspectiva de um futuro digno, pulcro e razoável vai depender muito da capacidade de uma parte da humanidade para articular - com firmeza e consciência - as três letras da palavra "não".