Quando, em Junho de 1936, lhe perguntaram se acreditava na arte pela arte, Federico García Lorca respondeu que "já nenhum homem verdadeiro acredita nesta léria da arte pura, de arte pela arte". E acrescentou: "Neste momento dramático do mundo, o artista deve chorar e rir com o seu povo". Dois meses depois, em Agosto, o poeta foi fuzilado pelos fascistas que, apoiados por Hitler, tomaram pelas armas o país que tinham perdido nas urnas.