sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mortos-vivos ou algo que se lhes assemelhe

Ao fim de cinco minutos de carne para chouriços (vulgo comunicação do liquidatário ao país), deixei de ouvir o que estava a ser dito na televisão, quanto mais não fosse para evitar que o apetite se me estragasse irremediavelmente (e a feijoada não estava má de todo). Em vez disso, a conversa voltou-se para a série televisiva The Walking Dead, mais os seus bizarros zombies perseguindo, parece, cérebros de que possam alimentar-se para continuarem a ser mortos ambulantes (não perguntem, também não sei explicar). Só no fim percebi que tínhamos estado a falar mais ou menos da mesma coisa, nós e o alegado primeiro-ministro: mortos-vivos.