Terminado
O Olho de Hertzog, por cuja teia narrativa fui literalmente engolido, tenho agora andado a ler
Pastoral Americana, o romance que Philip Roth publicou em 1997 (e que a Dom Quixote recentemente reeditou em Portugal). Não conheço o original e, portanto, não posso cotejá-lo, mas atrevo-me, ainda assim, a considerar que a tradução me parece, no mínimo, atrapalhada e questionável. Já quanto à revisão não tenho grandes dúvidas: é lamentável. Inquieta-me um pouco que, quando, um dia destes, Roth ganhar o Nobel, os leitores possam chocar de frente com um produto que não fará justiça ao génio no norte-americano.