É bem curioso o olhar da chamada “comunidade internacional” sobre aquilo que tem estado a acontecer no Irão. Aquele que, até prova em contrário, é o vencedor das eleições, é visto como um déspota, um ditador e um facínora. Já os obscuros
ayatollahs, cujo poder emana directamente do sagrado e desse mesmo fanatismo em que fermentam o terrorismo internacional e o vexamento das mulheres, passaram, de repente, a ser indivíduos bestialmente simpáticos e civilizados, desde que estejam contra o vencedor das eleições.