segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Malhadinhas

O interior desertificado está deveras deserto: em Montalegre não se vê vivalma num sábado à noite de Setembro. Os cafés estão fechados, os bares também. Podia ser uma cidade morta e fantasma, não fosse a suculência da carne barrosã no D. João e a peculiar dinâmica linguística que (também) ali se nota. A um moço adolescente, por exemplo, escutei a expressão “demorasteis bué” – como se alguém tivesse enfiado um piercing no sobrolho do Malhadinhas.