quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Brasil, meu amor:

Desculpa. Continuarei a ler os teus escritores, a ouvir as tuas canções, a ver o teu cinema, a mexer-me desajeitadamente ao som do teu samba, a pasmar com as curvas dos morros do Rio, com as curvas dos edifícios de Brasília, com as curvas dos teus sorrisos todos e com as curvas das tuas crioulas mais belas, mas não pretendo voltar a pôr os pés num sítio onde 50 milhões de pessoas são capazes de votar num celerado fascista. Precisamos de dar um tempo. Adeus.