terça-feira, 28 de outubro de 2014

Livro de cabeceira

Conta-me um amigo que, estando um destes dias a visitar uma casa para possível arrendamento, entrou num dos quartos, ainda habitado, e viu, em cima da mesinha de cabeceira, um exemplar de O Tempo Morto É Um Bom Lugar. Não há nisto nada de muito insólito. É natural que as pessoas leiam os livros que se escrevem a publicam e que, às vezes, o façam onde muito bem lhes apeteça. Mas nem sempre a quem escreve ocorre imaginar que um livro seu se transforme numa parte tão íntima da vida de algum leitor.