sexta-feira, 13 de junho de 2014

De romântico e louco...

Sempre que começa um mundial de futebol, trato imediatamente de escolher o meu underdog preferido. Torço indiscriminadamente pelo Gana ou pelo Japão e, se calha de suceder que algum dos desafortunados passa à fase seguinte da competição, chego a imaginar, romântico e trôpego, que será desta vez que a Costa do Marfim ou o Chile conseguirão vencer um campeonato que, no final, acaba sempre por ser conquistado pelos do costume.

Entenderão, por isso, que tenha alimentado grandes expectativas a propósito do México-Camarões que a esta hora se disputa no Brasil. E que, enfiado num comboio e crédulo na eficácia das novas tecnologias, me tenha munido de uma aplicação informática que deveria permitir-me aproveitar o tempo morto da viagem para ver o jogo no telemóvel. Debalde. A app não funciona e tudo o que consegui foi aceder ao blogger para escrever este desabafo.

Em virtude do exposto, faço votos para que a nova tecnologia nas balizas do mundial funcione melhor do que a app da RTP — e do que o olho humano no mundial de 66.