Anoitecia no Funchal.
A caminho do elevador descendente reparei que o crepúsculo entrava — esmagador como um punho — pela janela que o Niemeyer desenhou no primeiro andar do hotel.
Os arquitectos, pensei, são pessoas capazes de inventar o céu do futuro.
E os escritores são indivíduos que imaginam beleza onde apenas existem nuvens. Vapor de água. Nada.