sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Obrigado valter


Esta manhã sinto-me um pouco privilegiado - apesar do nojento nevoeiro, do friozinho, da falta de sol, da mulher da paragem do autocarro que bufava contra os "malditos transportes públicos" e do mau cheiro que há quando se entra na Rua dos Mártires da Liberdade (como se os eles, os mártires, tivessem sido deixados a apodrecer ali na esquina com a Praça da República). Sei que tenho sorte porque recebi o novo livro do Valter, que ainda não existe nas livrarias e eu já o tenho, nh-nha-nha-nha-nha-a-a-a. Hei-de lê-lo e gostar da Isaura e do Crisóstomo, da Nandinha e de tudo, e depois havemos de tomar aquele café adiado e falar de coisas que não tenham nada a ver com livros. Entretanto, no dia 23, o livro do Valter vai estar à venda, como o meu. Talvez as livrarias os exponham lado a lado, Mãe e Marmelo ficam próximos na ordem alfabética, e, desse modo, estaremos já um pouco juntos.