terça-feira, 3 de novembro de 2009

Das favas

É necessária, creio, alguma ponderação. Algum bom senso. Certo voluntarismo. Pode olhar-se para o lamentável caso das favas com pessimismo, sim. É um sinal. Um mau sinal, com efeito. Mas enquanto este cavalheiro, e mais este, se lamentam, eu, muito simplesmente, meti as mãos na massa. As favas eram daquelas congeladas, do supermercado, os ovos não eram famosos (tenho que pressionar mais amiúde os meus traficantes de produtos caseiros), mas o chouricinho veio de Pitões das Júnias, rijo e curado nos rigores da serra. Não seriam as melhores favas do mundo, mas, cavalheiros, estavam bem boas. Regalei-me.