Na “releitura” que hoje assina no suplemento
Babelia do
El País, o escritor Enrique Vila-Matas recorda a prosa juvenil em que Kafka deseja ser um índio sempre alerta, cavalgando numa viagem sem freios pelo largo mundo, evocando o sonho de liberdade absoluta desejada por Herr Benjamenta no último fragmento de
Jakob von Gunten, de Robert Walser. Houve um momento, enquanto lia, em que também me imaginei galopando numa pradaria seca e sem fim, com pequenas colinas alaranjadas e, por cima, um céu muito azul.